O que penso quando falo sobre saúde mental e trabalho
“Se o trabalho está doente, não basta curar o sujeito, mas intervir no modo como aquele é organizado socialmente e como a atividade é levada a cabo”
Pensar em saúde mental e trabalho se tornou o meu objeto de estudo e atuação como psicólogo. Há muitos anos, respiro isso todos aos dias ao discutir casos, supervisionar grupos e lidar com ocorrências diversas de saúde que são, em grande medida, fruto parcial ou total de uma experiência de trabalho adoecedora.
Em complemento, passei a dar aulas sobre o assunto. Ou seja, teoria e prática em constante diálogo.
Por isso, gosto de escrever sobre isso para organizar as minhas ideias, principalmente quando vejo que essa discussão se tornou muito presente nos meios sociais - reais e digitais - que frequento.
Este texto é longo. Não espere uma resposta quando chegarmos ao fim.
Em termos de história da humanidade, falar de saúde mental, do modo como a discutimos hoje, é novidade. Falar de desenvolvimento pessoal, crescimento espiritual e de se sentir bem, não é novidade, claro. Afinal, questionar o sentido da vida e buscar a "iluminação" é tarefa antiga dos filósofos e pensadores, que já recorrem à razão ou à fé pra isso há milênios.
Contudo, no que compete ao entendimento mais recente do que é ter ou não ter saúde mental (por mais que eu não acredite se tratar de uma propriedade, mas uma experiência em trânsito), considero que a noção adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é bem interessante:
Saúde mental é um estado de bem-estar mental que permite que as pessoas lidem com os momentos estressantes da vida, desenvolvam todas as suas habilidades, sejam capazes de aprender e trabalhar adequadamente e contribuam para a melhoria de sua comunidade.
Existe uma ilusão aí, claro, como ao dizer da possibilidade de "desenvolver todas as suas habilidades", mas isso é assunto pra outro dia.
Além disso, essa dimensão:
É uma parte fundamental da saúde e do bem-estar que sustenta nossas habilidades individuais e coletivas de tomar decisões, estabelecer relacionamentos e moldar o mundo em que vivemos. A saúde mental também é um direito humano fundamental. E um elemento essencial para o desenvolvimento pessoal, comunitário e socioeconômico.
A OMS destaca, ainda, que "saúde mental é mais do que apenas a ausência de transtornos mentais" e que se trata de um processo complexo, vivenciado de forma distinta, por cada um de nós.
Ou seja, não é exatamente simples cravar o que é "ter ou não ter" saúde mental, ainda que exista, sim, elementos que permitem dizer se "algo não vai bem" ou se um indivíduo está fora da perigosa palavrinha mágica: o normal.
Afinal, sofrer é algo esperado, mas quando a coisa se torna algo incapacitante, em algum nível, já podemos falar de transtornos a serem tratados. Enfim, é esperado que, hoje em dia, possamos - e tenhamos direito a - viver com a saúde mental em dia.
De toda forma, vale recorrer a Michel Foucault, em História da Loucura (1961), e a Isaías Pessotti, em O Século dos Manicômios (1996), por exemplo, para afirmar que a compreensão acerca dos distúrbios mentais e da nossa relação com essa coisa chamada "adoecimento mental" se alterou bastante com o tempo. E ainda poderá mudar bastante.

Na história mais longínqua, a loucura, muitas vezes vista, hoje em dia, como o auge do "descontrole" ou como consequência de um processo de exaustão mental ("acho que vou enlouquecer"), chegou a ser entendida como uma ponte mágica para mundos ocultos, algo sobrenatural, bruxaria e até meio de comunicação com os deuses. A loucura chegou a ser encarada, também, como objeto comum da paisagem social, fato cotidiano, nada demais:
"Da Idade Média ao Renascimento, o louco não era um doente mental: era uma personagem criada para entreter a corte e o povo. Um animador cujo objetivo era fazer rir o público e distraí-lo com as suas "travessuras"... Mas isso não é tudo! Seja erótico, trágico, violento, paródico ou escatológico, o louco também usa a sua arte para alertar, zombar, denunciar ou derrubar a ordem estabelecida. O louco rompe com os códigos de propriedade da sociedade ao representar os seus excessos". (Sortir a Paris)
Mais recentemente, com o desenvolvimento da psiquiatria e dos conhecimentos psi, a figura do louco-alienado passou a ser vista como problema, um desvio da norma, se tornando o foco de práticas que buscaram classificá-la, excluí-la e segregá-la. Recomendo o documentário Holocausto Brasileiro (2016), adaptação do livro homônimo escrito por Daniela Arbex, que fala da experiência dos pacientes psiquiátricos no Hospital Colônia de Barbacena, Minas Gerais.
Hoje, fruto de algumas reformas, movimentos sociais e práticas inovadoras, vivemos um contexto no qual, apesar de ainda termos "o louco" como algo a ser temido, por parte da sociedade, e convivermos com tentativas conservadoras de retomar costumes segregatórios, tratamos o sofrimento mental de uma forma mais adequada.
Via de regra, entendemos o sofrimento mental como o que ele é: uma manifestação comum ao ser humano que pode variar em sua intensidade, tornando-se um transtorno ou não, exigindo ou não intervenções médicas, psicofarmacológicas, terapêuticas, entre outras.
Entre os transtornos mentais mais conhecidos estão a esquizofrenia e outras psicoses, o transtorno afetivo bipolar, a depressão e os transtornos ansiosos, além de demências e distúrbios do neurodesenvolvimento. Atualmente, os transtornos mentais são organizados e classificados, para fins de diagnóstico e tratamento, tanto pelo Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM-5), quanto pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), que entrou em vigor, na sua décima primeira edição, em 1º de janeiro de 2022.
Não é meu objetivo, aqui, discutir o mérito e funcionalidade dessa organização, nem me sinto qualificado a isso. Só ressalto que são construções marcadas por um tempo e saberes específicos, estes nem sempre consensuais.
E porque falei tudo isso?
De modo geral, apesar da evolução nos estudos e tecnologias capazes de desvendar o funcionamento do cérebro, ainda existe bastante mistério envolvendo, não só a gênese das doenças mentais, mas também o tratamento medicamentoso, já que toda a experiência de viver um desses transtornos costuma estar associada a uma combinação de fatores orgânicos e não orgânicos, como sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais.
Nos dias de hoje, dizem que vivemos uma crise de saúde mental, o que talvez signifique, na verdade, uma crise em nosso modo de vida. Dados do Ministério da Previdência Social, com base em pedidos de benefícios por incapacidade temporária para o trabalho, indicam que, em 2024, tivemos quase meio milhão de afastamentos no Brasil, o maior número em pelo menos dez anos.
Tem muita gente "surtando", como diz o termo popular?
Assim como alertou o colega e prof. Carlos Eduardo Carrusca, em entrevista à CBN, esses números de afastamento são ainda maiores, já que desconsideram, de certa forma, os trabalhadores informais e a subnotificação. É importante levar em conta, ainda, que tem muita gente adoecida que segue trabalhando.
Entre os transtornos mais comuns, de acordo com os dados acima, estão os transtornos ansiosos, depressão, transtorno bipolar, uso de álcool e outras drogas, reações ao estresse grave e transtornos de adaptação. A síndrome de burnout, por exemplo, que recentemente foi incluída nas classificações citadas anteriormente, é também responsável por uma série de afastamentos, mas não figura entre as principais, em virtude da "dificuldade do diagnóstico" (G1).
Além disso, os impactos não são os mesmos para todos. Ao contrário do que dizem por aí, não, não estamos todos no mesmo barco. Os recortes de classe social, gênero, raça/etnia, entre outros, são fundamentais para pensar como esses impactos acontecem e que recursos as pessoas possuem para lidar com eles.
E o que explica isso, então? Que crise é essa?
No convívio popular, temos a impressão de que, algumas frases, ditas corriqueiramente, definem com exatidão algumas das possíveis causas: "tá todo mundo na correria"; "o fim de semana tá pequeno pra conseguir descansar"; "24 horas é pouco pro tanto de coisa que eu preciso fazer"; "não dá pra parar, os boletos não esperam"; "estou vivendo no automático"; enfim, o leitor pode enumerar outras várias.
A tal "percepção de que o tempo está passando mais depressa" e que daqui a pouco "é a hora de nossa morte, amém", define, de certa forma, o que é viver em um mundo onde o desempenho e o cansaço - e o trabalho - são os imperativos centrais, como alertou Byung-Chul Han, proeminente filósofo sul-coreano, e reforçou Alexandre Coimbra, ao nos levar a refletir sobre a nossa exaustão. A culpa, aqui, parece ser do tempo, coitado.
No meio disso, é interessante pensar que, a Organização Mundial de Saúde (OMS), ao declarar a solidão como uma epidemia global, coloca uma contradição primordial em nosso modo atual de existência: ter a posse de infinitos meios de conexão, mas viver a experiência concreta do isolamento. Estamos sozinhos. Não filosoficamente, mas na prática.
Em matéria bem completa no G1, elaborada por Poliana Casemiro e Rayane Moura, outras possíveis explicações são dadas. Dentre elas: o luto pós pandemia da covid-19; o estresse emocional, ainda que tardio, diante do isolamento; a insegurança financeira; e, por fim, a informalidade.
É verdade que a vida de hoje não é igual à vida de antes. Não somente a presença do sofrimento foi ampliada, mas também a sua percepção. Afinal, nunca se falou tanto em saúde mental e em dicas para não enlouquecer, como no período da pandemia. Se isso nos ensinou alguma coisa ou deixou algum legado, só o tempo irá dizer.
Voltemos, portanto, à saúde mental.
Cá com os meus botões, costumo pensar que, de certa forma, já possuímos os conhecimentos teóricos e os recursos práticos para enfrentar e amenizar, em grande medida, essa crise que vivemos. Se organizar direitinho, todo mundo adoece menos.
Ou seja, me parece, frequentemente, se tratar mais de um exercício ideológico, político, econômico e de poder, luta e mudança, do que exatamente um problema técnico sem resposta. Acho que já temos respostas.
É nessa toada que convido pra participar dessa conversa o nosso protagonista: o trabalho.
É inegável dizer que, hoje em dia, o trabalho ocupa lugar central na vida da maioria das pessoas. Seja pra sobreviver, seja para ser reconhecido e valorizado, seja para enriquecer, seja para ter conexões sociais, seja para ter um sentido na vida, seja para bancar aquela sua coleção de discos de vinil, o trabalho ganhou um contorno estruturante e moral na vida dos indivíduos.
Como ressalta Lima (2007, p.7), o trabalho é visto, ainda, por grande parte das pessoas, “como a base essencial para a construção da identidade, para a integração social e para a realização pessoal”. Brincamos e estudamos para aprender a trabalhar e ser adultos funcionais no futuro.
Ser trabalhador é construir sonhos, desejos e perspectivas de futuro que se fundam no trabalho, ainda que remetam para além dele.
Entretanto, o mundo não parece apresentar, para a maioria dos indivíduos, todas essas possibilidades. É frequente verificarmos uma crescente ambivalência no que compete à relação entre o sujeito e a sua experiência de trabalho. São dois polos que se atravessam.
De um lado, somos convocados a descobrir e fazer o que amamos, vestir a camisa da empresa, ter iniciativa, ser um sonhador, não ser um "vagabundo preguiçoso", trabalhar em prol do que queremos conquistar, contribuir com a sociedade e não desistir. E, além disso, fazer tudo isso sorrindo e sendo feliz na profissão que "escolhemos". Deus ajudará a quem cedo madrugar.
Por outro lado, encontramos um cenário de profunda desigualdade social, política e econômica, onde poucos possuem a oportunidade de escolher o que fazer da vida, onde e quando, se preocupando, muitas vezes, essencialmente com a tarefa de sobreviver, pagar as contas e não ser mandado embora. Ser feliz é secundário.
O que quero dizer com isso tudo? Que a relação que estabelecemos com o trabalho e, particularmente, nossas formas de produzir saúde ou doença em nossa experiência de trabalhar são vivências essencialmente singulares, mas ao mesmo tempo profundamente coletivas. Só existimos no hífen entre ‘indivíduo-sociedade’, onde, afinal, tudo acontece.
Como discuti em janeiro de 2020, quando a pandemia ainda se avizinhava, é frequente observarmos uma tendência social que reduz o adoecimento mental no trabalho a um fenômeno individual. Adoeceu? A culpa é sua que não deu conta. Afastou? Não aguentou a pressão. Assédio? Frescura, não pode falar mais nada, hoje em dia.
Claro, não devemos excluir o indivíduo da equação. Ele nunca estará ausente. Porém, contra as leituras homogêneas da realidade, é necessário se precaver quanto a visões reducionistas dos transtornos mentais, principalmente no que tange aos afastamentos do trabalho.
Há maior ou menor resiliência entre indivíduos? Sim. Há quem possua mais ou menos recursos para lidar com as adversidades? Também. Mas, lembre-se que é necessário discutir o trabalho situado, ou seja, uma atividade situada em um local e tempo históricos.
Trabalho não é algo que existe descolado de nossa realidade. Pelo contrário, é principalmente por meio do trabalho que nos confrontamos com os obstáculos do mundo real e temos a oportunidade de transformar o mundo e a nós mesmos. Trabalho é individual, social e político.
Ou seja, é bastante ingênuo – e talvez perversamente despolitizado – acreditar que pessoas adoecem mentalmente no trabalho apenas por sua própria culpa ou responsabilidade. Existe, por trás da interpretação homogênea atual, que o indivíduo, por si só, é o único responsável pelo seu sucesso e pelo seu fracasso.
O que penso, então, quando falo de saúde mental e trabalho?
Que devemos olhar para o trabalho, como diversos pesquisadores buscam reforçar.
Trato como uma espécie de mantra a citação abaixo, de autoria do Pedro Bendassolli (2011):
“Se o trabalho está doente, não basta curar o sujeito, mas intervir no modo como aquele é organizado socialmente e como a atividade é levada a cabo”
Se os nossos modos de vida e nossos modos de nos organizarmos em sociedade estão doentes e ineficientes (não para produzir mais dinheiro para alguns, mas saúde e vidas com sentido para a maioria), não cabe atribuir ao indivíduo, somente, a responsabilidade por "dar um jeito" de ser feliz e sobreviver, no meio do furacão.
Gosto bastante de pensar da forma como Carrusca, Lima e Lima (2010) pontuam que deve ser uma análise do trabalho, uma vez que devemos sempre considerar que nenhuma experiência de trabalho é simples e possui uma infinidade de variabilidades. É fundamental compreender que "o trabalhador é o verdadeiro gestor dessas variabilidades e que a sua atividade é resultado de um processo complexo e dinâmico, no qual dialogam aspectos objetivos e subjetivos".
Ou seja:
"Analisar o trabalho de alguém exige, portanto, considerar os meios disponíveis; a formação e a experiência profissional; as condições em que ele se realiza; a sua organização (ritmo, jornada, hierarquia, comunicação, as relações entre os membros de um coletivo), fatores diversos que afetam a pessoa, ampliando ou restringindo as possibilidades e os modos de agir em certas situações" (VIEIRA; LIMA; LIMA, 2010, p.28)
Sim, tudo isso parecer exigir uma espécie de revolução.
Sabemos que revoluções e mudanças substanciais demoram a acontecer, mas demandam pequenos passos diários. Essa "crise da saúde mental" não vai embora tão cedo. Podemos ser protagonistas no processo de construção de alternativas.
Uma mudança recente, por exemplo, é a atualização da Norma Regulamentadora (NR-1), no Brasil, que fixa, basicamente, diretrizes e requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais, e incluiu, agora, os riscos psicossociais. Como afirma Sales, "não havia, até então, obrigações ou regulamentações que externassem qualquer preocupação ou tutela a respeito da saúde psíquica do trabalhador".
No Brasil, "as NR são de observância obrigatória pelas organizações e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT" (NR-1).
Isso pode trazer, em alguma medida, benefícios para proteger e promover a saúde das pessoas no trabalho.
Onde atuo, por exemplo, na área de segurança pública da administração pública estadual, a gestão alega que o serviço público não é obrigado a seguir as normas acima. Ou seja, nada muda. E isso é extremamente problemático e assunto para outro texto.
Como disse outro dia a um colega, tenho pensado que, em termos de saúde mental e trabalho, podemos ter objetivos mais modestos no nosso tempo de vida, ainda que sem perder o foco de que uma grande mudança é necessária, como:
ampliar a consciência crítica e combater a alienação;
entender que, muitas vezes, estamos tratando apenas do resultado da carência de práticas básicas de prevenção do adoecimento no trabalho, e que não podemos perder o foco da origem;
contribuir para o desenvolvimento individual das pessoas que atendemos e lidamos no dia a dia;
ajudar a fortalecer coletivos e redes de apoio e solidariedade;
estruturar serviços de atenção à saúde conectados com a realidade e que atuem de forma adequada aos recortes sociais, políticos e econômicos;
promover o autocuidado, ainda que seja apenas através da escuta.
Por hoje é só, pessoal. Abraço!
Referências
BENDASSOLLI, P. F. Mal-estar no trabalho: do sofrimento ao poder de agir in Revista Mal-estar e Subjetividade – Fortaleza – Vol. X – No 1 – p.63 – 98 – mar/2011.
CLOT, Y. Trabalho e poder de agir. Belo Horizonte: FabreFactum, 2010.
GUERIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: USP, Fundação Vanzolini, 2001.
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Trabalho e identidade: uma reflexão à luz do debate sobre a centralidade do trabalho na sociedade contemporânea. Educação & Tecnologia, [S.l.], v. 12, n. 3, fev. 2011. ISSN 2317-7756. Disponível em: <https://seer.dppg.cefetmg.br/index.php/revista-et/article/view/107>.
VIEGAS, S. Trabalho e vida. Conferência pronunciada aos profissionais do Centro de Reabilitação Profissional do INSS. Belo Horizonte, 12 de julho de 1989. Revisada por Paulo R. A. Pacheco.
VIEIRA, C. E. C.; LIMA, M. E. A.; LIMA, F. P. A. O cotidiano dos vigilantes: trabalho, saúde e adoecimento / Carlos Eduardo Carrusca Vieira, Francisco de Paula Antunes Lima, Maria Elizabeth Antunes Lima (org.). Belo Horizonte: FUMARC, 2010.
Reflexões necessárias e profundas!
a questão é complexa, mas é fundamental a gente discutir formas de minimizar o adoecimento mental das pessoas. e o trabalho é um dos pontos cruciais a serem examinados, porque muitas vezes contribuem para o quadro.