a questão é complexa, mas é fundamental a gente discutir formas de minimizar o adoecimento mental das pessoas. e o trabalho é um dos pontos cruciais a serem examinados, porque muitas vezes contribuem para o quadro.
Muito complexo mesmo, Pedro. Eu gosto bastante de estudar e falar de trabalho, mas a realidade não costuma ajudar. Acho importante trazer esses entendimentos mais amplos à tona, porque o senso comum acaba levando as pessoas a se culpabilizarem por sofrer. Um abraço
Muito bom o seu texto, Rodrigo! Estamos vivendo uma relação muito problemática com o trabalho e o nosso modo de vida não ajuda. Se somarmos as conjunturas econômicas, climáticas, políticas, o negócio fica ainda pior. Mas, a despeito de tudo isso, particularmente, tenho meus rituais de autocuidado para não "surtar". É um compromisso que eu tenho comigo para não padecer seriamente. No mais, ninguém é normal, né.
Lembro de ter gostado muito do texto do Canguillhem sobre o normal e o patológico. Até as loucuras são hitoricizadas e mudam de tempos em tempos.
O livro do Canguilhem é uma referência mesmo para as abordagens clínicas do trabalho que eu gosto de utilizar e estudar. Acho que a gente acaba sendo obrigado a adotar medidas individuais pra levar uma vida menos surtada, né? Obrigado, Raisa!
Muito bom o seu texto, Rodrigo. E as tirinhas do Dahmer são fantásticas, não as conhecia. Obrigado por compartilhar. Se trabalho fosse bom, não viria de tripalium, em latim, instrumento de tortura. Depois de anos de análise, cheguei a conclusão de que é urgente uma desidentificação com esse universo. É quase uma morte, um luto do sujeito para com aquilo que lhe traz sofrimento. Burnoutado em recuperação, estou no caminho porque no capitalismo e na sociedade do cansaço, a coisa não é tão fácil assim. Seguindo os passos e tentando encontrar o Hirayama (do filme "Dias Perfeitos) que habita em nós. Abraço.
Obrigado, Samuel. Ainda quero ler o seu livro, inclusive. Acredito que o trabalho, em si, é algo ontológico e faz parte da nossa essência humana. Contudo, a configuração do trabalho na nossa sociedade remete mais ao castigo e ao sofrimento do que ao labor produtivo e recompensador. Nesse sentido, vejo o caminho de se trabalhar “menos e melhor”, como uma alternativa possível de saúde. Um abraço!
Reflexões necessárias e profundas!
Obrigado, Fernando. Acabei falando muito mais do que eu imaginava, mas talvez possa contribuir para entendermos o estado das coisas. Um abraço
a questão é complexa, mas é fundamental a gente discutir formas de minimizar o adoecimento mental das pessoas. e o trabalho é um dos pontos cruciais a serem examinados, porque muitas vezes contribuem para o quadro.
Muito complexo mesmo, Pedro. Eu gosto bastante de estudar e falar de trabalho, mas a realidade não costuma ajudar. Acho importante trazer esses entendimentos mais amplos à tona, porque o senso comum acaba levando as pessoas a se culpabilizarem por sofrer. Um abraço
Muito bom o seu texto, Rodrigo! Estamos vivendo uma relação muito problemática com o trabalho e o nosso modo de vida não ajuda. Se somarmos as conjunturas econômicas, climáticas, políticas, o negócio fica ainda pior. Mas, a despeito de tudo isso, particularmente, tenho meus rituais de autocuidado para não "surtar". É um compromisso que eu tenho comigo para não padecer seriamente. No mais, ninguém é normal, né.
Lembro de ter gostado muito do texto do Canguillhem sobre o normal e o patológico. Até as loucuras são hitoricizadas e mudam de tempos em tempos.
Um abraço! :)
O livro do Canguilhem é uma referência mesmo para as abordagens clínicas do trabalho que eu gosto de utilizar e estudar. Acho que a gente acaba sendo obrigado a adotar medidas individuais pra levar uma vida menos surtada, né? Obrigado, Raisa!
Muito bom o seu texto, Rodrigo. E as tirinhas do Dahmer são fantásticas, não as conhecia. Obrigado por compartilhar. Se trabalho fosse bom, não viria de tripalium, em latim, instrumento de tortura. Depois de anos de análise, cheguei a conclusão de que é urgente uma desidentificação com esse universo. É quase uma morte, um luto do sujeito para com aquilo que lhe traz sofrimento. Burnoutado em recuperação, estou no caminho porque no capitalismo e na sociedade do cansaço, a coisa não é tão fácil assim. Seguindo os passos e tentando encontrar o Hirayama (do filme "Dias Perfeitos) que habita em nós. Abraço.
Obrigado, Samuel. Ainda quero ler o seu livro, inclusive. Acredito que o trabalho, em si, é algo ontológico e faz parte da nossa essência humana. Contudo, a configuração do trabalho na nossa sociedade remete mais ao castigo e ao sofrimento do que ao labor produtivo e recompensador. Nesse sentido, vejo o caminho de se trabalhar “menos e melhor”, como uma alternativa possível de saúde. Um abraço!