“Existe uma parte de todos nós que vive fora do tempo. Talvez só tomemos consciência da nossa idade em momentos excepcionais, na maioria do tempo não temos idade”
Rodrigo, naquele livro quatro mil semanas, o cara fala algo sobre legado e como são raríssimas as pessoas que terão seus legados atravessando tempos históricos. Parece meio triste, mas tbm libertador. Viver nossas vidas sem se preocupar com essas marcas que um dia, desaparecerão. Pra todo mundo, inclusive.
Pensando por esse lado, realmente é libertador considerar a nossa insignificância, inclusive na vida das outras pessoas. A gente se acha importante demais, às vezes. Obrigado pela companhia! 🙂
"O meu tempo é hoje" - sigo na pegada do Paulinho da Viola. Tenho 61 (terceira infância, conforme definição do Manuel de Barros) e quero chegar na quarta... Um dia desses comecei a escrever minha autobiografia. Gostei da ideia e hei de retomá-la. Creio que viver bem cada dia é o que importa. Claro que flerto com a ideia de imortalidade (coisa de espiritualista e aposta no "para sempre"!), mas isso não me faz delirar... Um dia de cada vez, sempre!
Uma das grandes mudanças que eu atravessei (e atravesso) é o desejo de não acumular. Ou melhor, o desejo de desafogar. Eu pensei que (no meu caso) eu não gostaria de permanecer em busto de bronze. Deus me defenda acumular maresia! Rs
Rodrigo, naquele livro quatro mil semanas, o cara fala algo sobre legado e como são raríssimas as pessoas que terão seus legados atravessando tempos históricos. Parece meio triste, mas tbm libertador. Viver nossas vidas sem se preocupar com essas marcas que um dia, desaparecerão. Pra todo mundo, inclusive.
Adorei o texto e as fotos do Rodrigo no passado.
Pensando por esse lado, realmente é libertador considerar a nossa insignificância, inclusive na vida das outras pessoas. A gente se acha importante demais, às vezes. Obrigado pela companhia! 🙂
"O meu tempo é hoje" - sigo na pegada do Paulinho da Viola. Tenho 61 (terceira infância, conforme definição do Manuel de Barros) e quero chegar na quarta... Um dia desses comecei a escrever minha autobiografia. Gostei da ideia e hei de retomá-la. Creio que viver bem cada dia é o que importa. Claro que flerto com a ideia de imortalidade (coisa de espiritualista e aposta no "para sempre"!), mas isso não me faz delirar... Um dia de cada vez, sempre!
Eu já ultrapasso os 40.
Uma das grandes mudanças que eu atravessei (e atravesso) é o desejo de não acumular. Ou melhor, o desejo de desafogar. Eu pensei que (no meu caso) eu não gostaria de permanecer em busto de bronze. Deus me defenda acumular maresia! Rs
Obrigada pela edição!
O desejo de desafogar me parece bem interessante. Manter o essencial, inclusive em termos de pessoas e memórias
Principalmente, principalmente.
com os excessos de registros que temos hoje, fico me perguntando se está mais fácil ou mais difícil ser eternizado…
Acho que somos apagados mais facilmente com a tecnologia
Você colocou em palavras toda minha angústia em relação a legado! Amei!
Obrigado pela leitura! 😊