Fiquei pensando que o esvaziamento de sentido cria aquele termo que ficou famoso na internet de Fake Job, trabalhos que podem sumir ou ser substituídos por robôs e não fariam falta na sistemática geral de uma empresa. Uma pena também que a emancipação de mulheres (e de homens) foi apenas miragem, porque o que se vê de lá pra cá são retiradas de direitos. Belíssimo texto
Faz sentido. Vivemos em uma sociedade que cultiva uma centralidade ambígua do trabalho. É dito que precisamos encontrar sentido no trabalho e nos esforçar para se destacar. Contudo, as condições para que isso aconteça são cada vez mais escassas e desfavoráveis, o que torna a experiência dos trabalhadores uma tortura, pela qual, muitas vezes, ele mesmo se culpa de viver. Obrigado pela leitura, Ana.
Nossa, Rodrigo como essa atividade impeditiva adoece o trabalhador. Cruz credo.
Atualmente eu sou da filosofia do qualquer trabalho é melhor do que nenhum trabalho, pq ficar sem dinheiro para sobreviver é mais humilhante do que o trabalho impeditivo.
Acho bonito quando as pessoas falam sobre trabalhar com algo significativo, mas tbm acho romântico demais. Enfim, um paradoxo: trabalhar com algo que se tenha sentido é maravilhoso, mas trabalho é só trabalho.
Pois é, existe uma idealização dessa coisa de encontrar um trabalho que amamos e sermos felizes para sempre. Isso não existe. Quando lidamos, na clínica, com casos de adoecimento vinculados ao trabalho, vemos o quanto essa centralidade do trabalho pode ser prejudicial. Trabalho pode ser bom, mas seria ótimo poder trabalhar menos, com mais autonomia e ter uma vida além dele.
Fiquei pensando que o esvaziamento de sentido cria aquele termo que ficou famoso na internet de Fake Job, trabalhos que podem sumir ou ser substituídos por robôs e não fariam falta na sistemática geral de uma empresa. Uma pena também que a emancipação de mulheres (e de homens) foi apenas miragem, porque o que se vê de lá pra cá são retiradas de direitos. Belíssimo texto
Faz sentido. Vivemos em uma sociedade que cultiva uma centralidade ambígua do trabalho. É dito que precisamos encontrar sentido no trabalho e nos esforçar para se destacar. Contudo, as condições para que isso aconteça são cada vez mais escassas e desfavoráveis, o que torna a experiência dos trabalhadores uma tortura, pela qual, muitas vezes, ele mesmo se culpa de viver. Obrigado pela leitura, Ana.
Nossa, Rodrigo como essa atividade impeditiva adoece o trabalhador. Cruz credo.
Atualmente eu sou da filosofia do qualquer trabalho é melhor do que nenhum trabalho, pq ficar sem dinheiro para sobreviver é mais humilhante do que o trabalho impeditivo.
Acho bonito quando as pessoas falam sobre trabalhar com algo significativo, mas tbm acho romântico demais. Enfim, um paradoxo: trabalhar com algo que se tenha sentido é maravilhoso, mas trabalho é só trabalho.
Pois é, existe uma idealização dessa coisa de encontrar um trabalho que amamos e sermos felizes para sempre. Isso não existe. Quando lidamos, na clínica, com casos de adoecimento vinculados ao trabalho, vemos o quanto essa centralidade do trabalho pode ser prejudicial. Trabalho pode ser bom, mas seria ótimo poder trabalhar menos, com mais autonomia e ter uma vida além dele.
nem sempre é fácil equilibrar trabalho e propósito na mesma equação. quando se trabalha para viver, o propósito muitas vezes fica de lado.
É a realidade da maioria, né? Trabalhando pra sobreviver. Sobra pouco espaço, energia e tempo pra pensar em promover alguma saúde.
Muito bom. Vale a leitura de "Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico", do Saflate. Abraço.
Ainda não li, mas vi muitas referências sobre! Obrigado, Samuel. Um abraço